sexta-feira, 27 de junho de 2014

"Flagrados em pegantes" ou o carro amarelo que varou a madrugada misteriosa dos conspiradores


Vocês viram na foto publicada pelo PMDB como o deputado Sidinney Magal Júnior está rindo amarelo? Viram não? Então olhem direitinho. Da sua boca sai aquele sorriso sem graça,de quem comeu e não gostou. E não poderia ser diferente.Achando-se esperto demais, ele e mais Troque em Miúdos, Gargalha Malha e mais alguém da casa anfitriã, prepararam o circo para a entrega do partido ao senador Cássio Cunha Lima, mas esqueceram que estavam lidando com raposas velhas, acostumadas às manhas da política. Por isso deram com os burros n`água. Numa jogada de mestre, Zé Maranhão, os irmãos Vital e Veneziano, mais Roberto Paulino e Ranieri, juntaram suas astúcias e lançaram uma chapa caixão.
Antes disso, Veneziano divulgou uma nota explicando os motivos da sua renúncia. Falou de traição. Companheiros o apunhalaram pelas costas. Zé Maranhão confirmou isso mais tarde. O grande repórter Clilson Júnior, aquele que não dorme, varou a madrugada sem fechar as pestanas e conseguiu flagar o carro amarelo de Cássio estacionado no terraço de Chica Motta, ali pertinho da Epitácio Pessoa. Flagrados, pegados em flagrante, os conspiradores ficaram com aquela conversa mole de que tudo era mentira, que não tinha carro nenhum,mesmo as fotos existindo, o carro sendo identificado e o terraço idem. O radialista Nilvan Ferreira, o bravo cajazeirense que veio brilhar aqui,mandou seu repórter Assis Braz tirar uma foto do terraço, pegando os móveis, as plantas e a piscina. Tal e qual a foto de Clilson, só faltou o carro amarelo. Então a coisa existiu, ou então era coisa de feitiço, de magia, de catimbó.
Foi aí que os não conspiradores despertaram. Roberto Paulino, vendo a hora Guarabira ser tomada de suas mãos e entregue a Zenóbio Toscano, o verdadeiro representante do cassismo no Brejo, debandou-se dos seus cantos em demanda da Capital, mandou logo seu rebento se adiantar para prevenir emboscadas, o experiente Zé chamou o feito à ordem, Vitalzinho voou de Brasilia, se trancaram na sala onde pela madrugada outros se trancaram com Cássio e de lá saiu a decisão: chapa caixão, caixão e vela preta, o negócio feito nas surdinas noturnas foi abortado e ninguém teve mais coragem de defender a ida do PMDB para o ninho tucano.
Ricardo Coutinho saiu ganhando. Ficou com o PT e a certeza de que, num segundo turno, o PMDB não será adversário.
 

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