O dia 18 de maio é o Dia
Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
O objetivo do dia é mobilizar o governo e a sociedade para combater essa forma
cruel de violação de direitos de meninas, meninos e jovens brasileiros.
A violência sexual praticada em
crianças e adolescentes pode manifestar-se de diversas formas, sendo as de
maior ocorrência, oabuso sexual dentro da própria
família e a exploração sexual para fins comerciais, como a prostituição, a
pornografia e o tráfico.
Todas as suas expressões constituem crime e são, sem dúvida, cruéis violações
dos direitos humanos.
As crianças e os adolescentes vulneráveis
a esse tipo de violência sofrem danos
irreparáveis para o seu desenvolvimento físico, psíquico, social e moral.
Esses danos podem trazer conseqüências muito penosas para sua vida, como,
por exemplo, o uso de drogas, a gravidez precoce indesejada, distúrbios de
comportamento, condutas anti-sociais e infecções por doenças sexualmente transmissíveis.
Grave como a violência é o muro de silêncio que cerca essa situação, construído
pela indiferença da sociedade e pela cultura da impunidade dos agressores,
o que se constitui em nova forma de violação às suas vítimas.
Essa conjuntura vem sendo enfrentada, no Brasil, com seriedade, apesar do
desafio que representa. Diversos setores da sociedade e do governo assumiram
com coragem a determinação de dizer não à violência sexual praticada em crianças
e adolescentes.
Foi com esse propósito que o dia 18 de maio foi constituído pela Lei Federal
no. 9.970 como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à
Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Essa data foi escolhida em razão do crime que comoveu toda a nação brasileira
em 1972, o Caso Araceli, em que uma menina de oito anos foi cruelmente assassinada
após ter sido estuprada em Vitória, no Espírito Santo.
A intenção é destacar a data para mobilizar e convocar toda a sociedade a
participar dessa luta de prevenção e combate à violência sexual contra crianças
e adolescentes, pois ninguém está livre de ser atingido por essa situação.
É preciso formar um consciência nacional para denunciar e romper com esse
ciclo de violência e proteger meninas, meninos e adolescentes brasileiros.
Fonte: UNICEF Brasil
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