Conheci Daniella Ribeiro em julho de 2006 e logo ficamos amigos, aquela
coisa de empatia mútua e destinos traçados se cruzando para gerar fatos.
E nós geramos.
Naquele ano Enivaldo Ribeiro se despediu das disputas eleitorais e ela
assumiu o guia do pai para deputado federal. A partir daí colecionamos
uma sequencia espetacular de vitórias paralelas. Coisa de Deus.
Criamos em Campina no segundo turno da campanha de Cássio o comitê
feminino e ela arrastou a multidão sozinha e isso deixou Dona Glória
muito impressionada.
Ato seguinte, Cássio nomeou Daniella para a secretaria de Cultura e lá
fui eu junto blindá-la da ira impulsiva de certas figuras da Cultura,
que pintavam-na como uma dondoca que nunca foi.
Daniella assumiu a Cultura, criou o superFIC, realizou o Rap Repente e
avisou que não tinha vindo ao mundo a passeio.
No ano seguinte, fiz à campanha de Daniella pra vereadora e ela se
elegeu como a segunda mais votada. Criamos o Mandato Popular e ela
começou a fazer diferente na política paraibana e como resultado disso
se elegeu deputada estadual.
Dispersamos-nos logo após sua posse na Assembleia, segui outro caminho
na eleição para prefeito de Campina, aonde ajudei a formatar a campanha
de Tatiana, mas confesso que sinto um orgulho danado do excelente
mandato e jeito diferente de fazer política da filha de Enivaldo.
Ontem, ao saber que Daniella fechou a porta para uma aliança do PP com
Cássio ou Ricardo, senti aquela sensação que valeu a pena fazer parte de
sua história.
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